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Entenda e aplique o WCM – World Class Manufacturing

Por Guilherme Sandrini em 19/04/2023

Este conteúdo irá apresentar o World Class Manufacturing. Mas antes, porque você precisa conhecê-lo a considerar implementá-lo em sua empresa?

Atuamos em um mercado muito competitivo, em nível global. As cadeias de suprimento estão internacionalmente conectadas. Um evento de grande impacto do outro lado do mundo pode afetar o fornecimento de insumos de maneira significativa em outros países.

Foi possível observar isso nos últimos anos, em eventos como os lockdowns durante a pandemia de covid (2020-2021), a guerra na Ucrânia (desde 2022) ou mesmo durante a interdição temporária do Canal de Suez (2021).

Da mesma forma como as empresas são dependentes das cadeias de suprimentos em nível global para seu fornecimento, elas também podem concorrer diretamente com empresas em qualquer local do planeta. A melhoria dos sistemas logísticos e a pressão pela redução de custo dos produtos são motores que impulsionam esse elevado nível de concorrência.

A única alternativa para qualquer empresa se manter no mercado é ‘investir pesado’ em ganho de produtividade e eficiência operacional.

Para alcançar esse objetivo, existem diversas técnicas e metodologias disponíveis, tais como o Lean Manufacturing, o Seis Sigma, o TPM (Manutenção Produtiva Total), a Cronoanálise, etc. Mas neste artigo iremos apresentar outra metodologia, o WCM – World Class Manufacturing.

Leia o texto para entender melhor.

1) O que é o WCM – World Class Manufacturing?

O World Class Manufaturing (WCM ou ‘Manufatura de Classe Mundial’, usaremos os termos de maneira equivalente daqui para frente) é um conjunto de técnicas e princípios que suporta a melhoria contínua de uma empresa, resultando em elevada produtividade e redução sistemática dos custos.

O termo WCM ficou conhecido a partir da publicação “World Class Manufacturing: The Lessons of Simplicity Applied” (de Richard J. Schonberger, 2008), uma continuidade da uma publicação do mesmo autor, após ter estudado diversas empresas de manufatura, especialmente no Japão.

World Class Manufacturing WCM - Referência

Ser uma empresa ‘de classe mundial’ significa ser altamente competitiva e eficiente. Um líder no mercado em que se atua. O melhor entre os melhores, uma referência. Quantas empresas são capazes de atingir esse nível de excelência?

O World Class Manufacturing tem um foco em gerir e melhorar processos. Otimização, aumento de produtividade e redução de desperdícios (zero desperdícios, se isso não for algo até ‘utópico’). Suas técnicas são muito similares ao Lean Manufacturing.

Alguns autores chegam a mencionar que o WCM tem origem no Lean Manufacturing, mas como uma versão ‘adaptada’ à cultura ocidental, mais imediatista e direcionada a resultados mais rápidos. Mas aqui fica nossa crítica (construtiva), de que o Lean também pode entregar resultados rapidamente, desde que apoiado em um bom VSM (Value Stream Mapping) e atuando com visão sistêmica. Da mesma forma, Eventos Kaizens com uma abordagem de ‘ver e agir’ também são capazes de entregar bons resultados rapidamente.

Segundo alguns especialistas, uma diferença importante em relação a aplicação do WCM é uma visão mais’ financeira’ sobre os projetos e o próprio programa de melhoria. Ou seja, para que cada projeto seja realizado, ele deve ser embasado em uma visão clara de qual o benefício financeiro cada projeto irá entregar para a empresa.

Isso é possível devido ao fato de que todas as perdas operacionais no processo devem ser traduzidas em custo financeiro, através de um desdobramento dos custos (cost deployment). Não por acaso, esse é um dos chamados ‘pilares técnicos’ que serão apresentados mais adiante. Essa visão tem certa semalhança com uma ‘árvore de perdas’ utilizada no TPM (Manutenção Produtiva Total, pilar ‘Melhoria Específica).

Com o objetivo de deixar clara essa visão ‘financeira’ que um programa de melhoria com base no WCM deve ter, frequentemente utilizamos de uma dinâmica que simula um ambiente industrial. Através de indicadores de desempenho, podemos realizar esse ‘exercício’ da mensuração dos ganhos financeiras. Assista a seguir.

A mensuração em termos financeiros não é algo a que equipe operacionais estejam acostumadas a realizar. Exige prática e isso é demonstrado a cada mudança de processo e, portanto, de desempenho, obtida a medida que melhorias são implementadas. Temos aplicado essa dinâmica como um recurso poderoso para conferir essa visão prática do resultado que um programa de melhoria contínua pode viabilizar.

Assim, cada projeto deve ser iniciado somente se o impacto gerado após sua implementação for suficientemente relevante em termos operacionais, financeiros e ser também um dos principais possíveis, seguindo um Princípio de Pareto.

Um exemplo de técnica utilizada pelo WCM (existem diversas outras) é o ECRS (iniciais de Eliminar, Combinar, Reorganizar, e Simplificar), capaz de reprojetar e ‘enxugar’ as perdas de processo. Uma abordagem de melhoria de processos, apoiada em uma Cronoanálise.

Existem bons exemplos da aplicação do WCM nas empresas, tais como o da Fiat (a partir de 2009) e da Iveco na Espanha, que obteve o Nível Ouro (2017), com resultados expressivos. Considera-se que a iniciativa realizada na Fiat de maneira sistemática e abrangente foi responsável por evitar a falência do grupo Fiat-Chrysler.

Os resultados alcançados geraram impacto em vários níveis, envolvendo a redução dos leadtimes (tempos de produção e entrega ao cliente), custos operacionais, melhoria de processo e, por consequência, melhoria do desempenho dos negócios de maneira geral.

A seguir, vamos descrever um pouco melhor os elementos do World Class Manufacturing. Existem 20 pilares que descrevem a metodologia como um todo, sendo 10 pilares técnicos e 10 pilares gerenciais.

2) Os 10 pilares técnicos do World Class Manufacturing

Apresentamos abaixo os pilares técnicos do WCM e alguns comentários. São eles:

  1. Saúde e segurança, o cuidado com as pessoas/equipe;
  2. Desdobramento dos custos, permitindo direcionar atividades de melhoria para otimização;
  3. Melhoria focada ou específica, com foco na resolução de problemas nos equipamentos;
  4. Manutenção autônoma e organização do ambiente de trabalho (5S);
  5. Manutenção planejada/profissional, realizada por equipe qualificada;
  6. Gestão antecipada dos equipamentos, detectando problemas de maneira precoce, antes que a operação seja iniciada, de forma que o ‘start-up’ de equipamentos seja rápido;
  7. Controle de qualidade;
  8. Logística e atendimento ao cliente;
  9. Desenvolvimento das equipes;
  10. Meio ambiente.

Os pilares estão aqui representados de maneira muito resumida, mas serão detalhados futuramente (esse texto será expandido). Mas é importante mencionar que cada pilar tem um conjunto específico de técnicas que suportam sua implementação.

Em relação aos 10 pilares, cabem algumas considerações. Importante mencionar que eles foram reordenados em relação à sequência original em que são apresentados.

Primeiro de tudo, a preocupação com segurança, meio ambiente e a própria organização (pilares 1, 4 e 10). Esse é um ponto comum a diversos sistemas de gestão e melhoria.

Em segundo lugar, se analisarmos os pilares 3 a 6, verificamos uma evidente semelhança entre os pilares do TPM – Manutenção Produtiva Total. A disponibilidade dos equipamentos e confiabilidade do processo é uma questão chave para operações terem elevado nível de produtividade.

Por fim, os objetivos de alta qualidade e leadtimes curtos (pilares 7 e 8), que fazem parte da muito conhecida ‘casa do Lean’ também estão presentes.

Tudo isso realizado de maneira centrada no desenvolvimento das pessoas (pilar 9) e com foco no resultado de alto impacto (pilar 2).

Como podemos observar, o WCM possui uma abordagem bastante ampla e sistêmica. Mas, em certo sentido, ele NÃO é revolucionário, uma vez que agrega (ou consolida) diversas técnicas de diferentes metodologias (como o Lean e o TPM, por exemplo).

A seguir, discutiremos os pilares gerenciais do WCM.

3) Os 10 pilares gerenciais do World Class Manufacturing

Apresentamos agora os pilares gerenciais do WCM, novamente com alguns comentários. São eles:

  1. Envolvimento e comprometimento da alta administração, fundamental para qualquer implementação ser sustentável;
  2. Motivação da equipe;
  3. Destacar profissionais capacitados nas áreas que estão passando por uma implementação;
  4. Comprometimento de todas as áreas e equipes da organização;
  5. Foco em melhoria contínua para alcançar elevada competência organizacional e alta capacidade de resolução de problemas;
  6. Definir os objetivos de forma clara, de forma que metas operacionais possam ser estabelecidas;
  7. Mapear todo o caminho para o WCM;
  8. Tempo e finanças/orçamento, que é uma compatibilização dos recursos financeiros necessários para suportar a implementação;
  9. Nível de expansão de uma área para outra, sempre de maneira planejada;
  10. Nível de detalhes, que envolve gerar uma visão mais detalhada e planejada das necessidades de implementação.

Após apresentar os pilares gerenciais do WCM, podemos fazer algumas considerações de maneira geral. Importante mencionar que os pilares foram novamente reordenados em relação à descrição original, de forma a facilitar nossa análise agregada.

Primeiro, se considerarmos os pilares 1 a 4, temos uma visão clara sobre as pessoas e seus papéis e responsabilidades. Do ponto vista gerencial, são responsáveis por suportar e definir os objetivos, para que possam ser desdobrados em metas operacionais.

Do ponto de vista da operação, é necessária a motivação para realizar mudanças e implementar as melhorias, com sessões recorrentes de capacitação e atuação de profissionais mais experientes para suportar a implementação (pilar 4).

O pilar 5 define o foco do WCM: melhoria contínua e resolução de problemas.

Já os pilares 6 a 10 fornecem de maneira clara uma visão de planejamento. Desde a definição de objetivos amplos que podem ser desdobrados em metas operacionais. E os posteriormente um detalhamento técnico, financeiro, de necessidades e prazos para que a implementação possa ocorrer de maneira lógica e bem pensada, com um planejamento consistente.

Assim, podemos novamente afirmar que o World Class Manufacturing abrange princípios, técnicas e ferramentas gerenciais presentes em outras metodologias, como o Lean, Seis Sigma, TPM, etc,

4) Como implementar o World Class Manufacturing?

Após esse descritivo dos 20 pilares, mesmo que breve, vamos discutir sua implementação.

E aqui já deve existir uma primeira dúvida importante: se existem 20 pilares, por qual deles devemos iniciar?

4.1) Implementação do WCM – Pilares

Certamente alguns, especialmente os pilares gerenciais, devem estar obrigatoriamente presentes no início de qualquer implementação, tais como o “envolvimento e comprometimento da alta administração” e o “comprometimento de todas as áreas e equipes da organização”, entre outros. Isso pode ser pensado até como ‘pré requisitos’ e menos como algo a ser implementado. Mas precisa estar, obrigatoriamente, presente.

Mas e quanto aos pilares técnicos? Por onde iniciar?

O fato é que existem muitos requisitos a serem atendidos se considerarmos que desejamos uma implementação consistente e minimamente ‘nivelada’ entre si para os diferentes pilares (não queremos avançarmos somente em poucos pilares e não realizar nenhuma iniciativa ou mudança em outros).

Na prática, uma implementação do WCM acaba demandando a criação de um ‘sistema de pontuação’ de cada um dos pilares, de forma que possamos avaliar se os muitos e diferentes requisitos estão sendo cumpridos ou não. Como se cada área onde a implementação é realizada vai ‘acumulando pontos’ à medida que os requisitos vão sendo cumpridos.

A imagem abaixo fornece um exemplo dos requisitos a serem cumpridos. Extraído de uma avaliação.

World Class Manufacturing WCM - Requisitos a cumprir

 

Visando essa uniformização da implementação, são geradas visualizações em formato de ‘radar’ ou ‘gráfico de teia’, como mostrado na imagem abaixo.

World Class Manufacturing WCM - Avaliação

Mas aí existe um ponto de atenção muito importante, que é focar na implementação das ferramentas. Se estivermos ‘acumulando muitos pontos’ (cumprindo vários requisitos) mas sem uma visão sistêmica, qual impacto positivo estaremos entregando ao negócio? CUIDADO PARA NÃO FOCAR SOMENTE NA FERRAMENTA!

Assim como uma implementação do Lean Manufacturing, especialmente quando utilizamos um Mapeamento de Fluxo de Valor, o foco sempre deve ser sistêmico, de forma que as questões (problemas) prioritárias sejam resolvidas e seja gerado impacto positivo no desempenho do negócio. Como um dos pilares gerenciais destaca, devemos “focar na melhoria contínua para alcançar elevada competência organizacional”.

Do contrário, o resultado será uma implementação sem visão sistêmica e sem impacto positivo nos indicadores de desempenho, que é algo sem sentido e condenado ao fracasso.

Da mesma forma, podemos fazer um segundo destaque importante, dessa vez quanto à necessidade de uma justificativa estritamente financeira para nortear a decisão por realizar um projeto. Às vezes, é importante ‘dar um passo atrás’ no sentido de implementar algumas melhorias chamadas ‘estruturantes’.

Ou seja, melhorias que diretamente não geram ganho financeiro, mas que habilitam a realização de outros projetos futuros e de uma melhor gestão da rotina. Como mensurar diretamente o valor que elas geram?

Essa visão ‘estruturante’ também é defendida por importantes figuras do Lean Manufacturing, a exemplo de John Shook, quando cita em palestras que um MODELO DE TRANSFORMAÇÃO LEAN (CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR UM RÁPIDO VIDEO DO LEAN SUMMIT ONDE O AUTOR EXPLICA O PONTO) eficiente busca ‘melhorar o modo como o trabalho é realizado’. Nisso consiste a ‘geração de valor’ de um projeto de melhoria.

A visão da Kimia, seja academicamente, seja do ponto de vista da realização de projetos junto a nossos clientes, também segue essa mesma linha e reconhece o grande valor existente em ‘melhorar a maneira como o trabalho é realizado’. A consequência será um melhor resultado operacional, ainda que seja difícil estabelecer uma relação direta com um ganho financeiro.

4.2) Implementação do WCM – Abrangência

Ainda discutindo o modo de implementação, outro ponto importante diz respeito a abrangência. Devemos iniciar pela operação/empresa como um todo?

Não é esse o caminho recomendado. Em geral, escolhe-se uma área piloto, normalmente com muitos problemas e desempenho ruim. A ideia é ‘levantar’ o desempenho da área, de forma que a diferença seja evidente para toda a empresa, gerando um bom aprendizado e referência interna para posterior ‘benchmarking’.

Atuar em uma área piloto nos permite criar um ‘ambiente controlado’, de menor complexidade (menor esforço, mais fácil gerenciar e com menos interfaces). A criação de uma área piloto de alto desempenho geralmente leva 12 meses. O prazo obviamente varia, mas serve como referência (benchmarking).

Posteriormente a implementação deve ser iniciada em outras áreas, seguindo os diversos pilares gerenciais que suportam o planejamento de prazos, orçamento/financeiro, detalhamento técnico e o próprio nível de expansão mencionados anteriormente.

Para complementar o benchmarking apresentado anteriormente, a estimativa é que a expansão para todas as áreas de uma empresa leve de 3 a 4 anos, igualmente podendo variar considerando as condições existentes.

Nesse sentido, os gráficos de ‘teia’ ou ‘radar’ vão se tornando mais úteis, permitindo comparativos do ponto de vista da evolução no tempo e também entre as diferentes áreas.

Porém, existe ainda mais um aspecto importante sobre a implementação do World Class Manufacturing.

4.3) Implementação do WCM – Avaliações

A medida que a implementação do World Class Manufacturing avança e ‘toma corpo’,  incluindo mais áreas da empresa, inicia-se a prática de realizar avaliações, seguindo o formato de uma auditoria.

Uma vez que existe uma série de requisitos a serem cumpridos, essa ‘auditoria’ basicamente avalia seu cumprimento. Novamente, o objetivo é realizar uma implementação mais abrangente e homogênea, com um maior número de pilares técnicos e gerenciais sendo cumpridos.

Essas auditorias podem ser realizadas por uma equipe interna, como uma área de Melhoria Contínua. Mas uma prática frequente é realizar através de uma equipe de auditoria externa, nos moldes de uma ‘certificadora’. A empresa confere um peso maior ao incluir uma auditoria externa, de forma que seja gerada uma pontuação geral da operação.

Nesse caso, pode-se dizer que a pontuação geral confere as seguintes certificações (critérios podem variar):

  • Bronze, com mais de 50% dos requisitos cumpridos.
  • Prata, mais de 60%.
  • Ouro, mais de 70%.
  • E, finalmente, a certificação de World Class Manufacturing, se mais de 85% dos requisitos forem cumpridos.

Na prática, o que isso significa?

Quando pensamos em um ‘nível bronze’, o foco está em implementar pilares prioritários e alcançar a estabilidade básica do processo, implementando Manutenção Autônoma, um Programa 5S e uma boa Gestão Visual. Na prática, isso já significa desempenho muito superior e uma operação rentável.

Um ‘nível prata’ já significa implementar todos os pilares, e em todos os setores. Aqui já temos uma implementação bem abrangente. Acima disso, ‘nível ouro’ ou World Class Manufacturing, estamos falando de excelência na atuação, ser referência no mercado ou, como o próprio nome diz, ‘de classe mundial’.

Mais uma vez, o que ser prata ou ouro significa? Desempenho altamente confiável do ponto de vista de estabilidade, atendimento ao cliente, e qualidade, além de um nível muito reduzido de perdas e desempenho financeiro MUITO SUPERIOR MESMO EM RELAÇÃO AO NÍVEL BRONZE.

Por fim, fica evidente que a abrangência do WCM, quando plenamente implementado, gera impacto positivo e muito relevante em termos de eficiência operacional e do negócio que pode ser alcançada.

CLIQUE AQUI para entrar em contato com nossa equipe e entenda como podemos suportar a implementação do World Class Manufacturing na sua empresa.



Guilherme Sandrini

Gerente de Projetos da Kimia. Engenheiro e mestre em Engenharia de Produção. Certificado PMP - Project Management Professional. Colaborador de cursos de MBA. Atua em melhoria contínua desde 2004.



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